Campus de Sorocaba tem Projeto de Eficiência Energética aprovado junto à CPFL, com início de execução previsto para Junho de 2018
O Programa de Eficiência Energética é regido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Anaeel) com o objetivo de promover o uso eficiente da energia elétrica em todos os setores da economia. Para isso, a Anaeel determina que as concessionárias de energia elétrica realizem chamadas públicas de projetos que demonstrem a importância e a viabilidade econômica de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de energia com o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas e usos racionais da energia elétrica. As chamadas públicas de projetos abrangem os segmentos industrial, residencial (condomínios), comercial, iluminação pública e rural, poder público e serviço público disponibilizando recursos financeiros para essas classes de clientes.
“O nosso primeiro projeto aprovado foi o do Campus Araras pela concessionária Elektro, cuja chamada pública foi iniciada no primeiro semestre de 2017. No segundo semestre do ano passado, foram aprovados os projetos dos campi Sorocaba e São Carlos, pelas concessionárias CPFL Piratininga e CPFL Paulista, respectivamente. Juntos, os recursos para implantação dos projetos de eficiência energética nos três campi somam R$ 3.868.148,74”, conta o Vice-Reitor da UFSCar, Walter Libardi, coordenador da participação da Universidade nas chamadas públicas. Também foi apresentado um projeto de eficiência energética para o Campus Lagoa do Sino que não foi selecionado pela Elektro.
Os projetos preveem a troca das lâmpadas usadas atualmente pelas de LED. Em Sorocaba, ao todo serão trocadas 7.433 lâmpadas, nos ambientes externo e interno. No Campus Araras a troca será feita nas áreas internas e externas, num total de 5.547 lâmpadas. E no Campus São Carlos serão substituídas 2.454 lâmpadas da área externa. Essas propostas foram feitas de forma a atender os limites de recursos determinados pelo regimento das chamadas públicas. Também serão implantadas usinas de energia fotovoltaicas nos três campi com geração própria estimada em 134,44 MWh/ano, ao todo.
“O projeto também prevê o descarte adequado das lâmpadas retiradas, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos [Lei n° 12.305, de 02 de agosto de 2010], do Conselho Nacional do Meio Ambiente, com a separação dos componentes como o alumínio, plástico, vidro, pó fosfórico e o mercúrio, que será extraído e recuperado evitando a contaminação do meio ambiente”, explica o Vice-Reitor. Além das lâmpadas, serão descartados adequadamente todos os reatores retirados. Para tanto, a Universidade disponibilizará um espaço coberto e arejado para a instalação temporária de todo o equipamento de descontaminação das lâmpadas, com a proteção adequada das pessoas que vão trabalhar nesse processo.
“Esses projetos aceitos vêm ao encontro das nossas necessidades de melhorar a eficiência na utilização de recursos e de buscar soluções com sustentabilidade, principalmente, na área energética. Além disso, eles também possibilitam a redução dos custos das nossas despesas com energia”, conclui a Reitora da UFSCar, Wanda Hoffmann.